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Origem do KAIZEN

Depois da Segunda Guerra Mundial, o Japão saiu com graves dificuldades econômicas e a maioria das empresas japonesas teve que começar literalmente do zero. Visto este panorama, o governo do país iniciou um programa de estudos na área da Administração Clássica, cujas ideias eram baseadas em estudos do famoso engenheiro de origem francesa, Jules Henri Fayol. Entre as suas ideias, destacava-se a de aprimoramento constante, o Kaizen, que se baseava na filosofia de vida oriental. O Japão iniciou sua cruzada pela melhoria da qualidade assimilando a filosofia Kaizen e o know-how dos especialistas norte-americanos Deming e Juran para controlar sua qualidade.

A filosofia Kaizen, foi implementada nas empresas japonesas como uma medida para reerguer um país devastado. O programa foi um sucesso, transformando a atividade econômica no Japão e fazendo do país uma das mais poderosas economias do mundo. Sucesso que levou o método e o termo Kaizen a se espalhar pelo mundo e se popularizar.

A prática dessa metodologia exprime uma forte ligação com o estilo de vida oriental, por isso, também é considerada por muitos uma filosofia ou cultura, principalmente porque ela visa o bem estar não somente da organização em si, mas também a do indivíduo que dela faz parte.

O intuito da filosofia é de que nenhum dia se passe sem haver algum tipo de melhoria, por isso os resultados do Kaizen visam melhorias qualitativas e quantitativas, no menor espaço de tempo possível e através de um custo mínimo para a organização. O objetivo principal da filosofia é a atitude, o desejo de melhorar, de superação a cada dia que tem como principal finalidade, a eliminação de desperdícios, o que auxilia no aumento da lucratividade da empresa como um todo.

Os nove mandamentos do Kaizen

1. Todo desperdício deve ser eliminado.

2. Todos os trabalhadores devem se envolver no processo de melhoria.

3. O aumento da produtividade deve ser baseado em ações que não demandem investimento financeiro alto, eliminando gastos excessivos em tecnologias.

4. É viável dentro de qualquer local ou empresa, em qualquer parte do mundo.

5. As melhorias obtidas devem ser divulgadas, para que exista uma comunicação transparente.

6. As ações devem ser focadas no local de maior necessidade, onde se cria realmente valor, ou seja, o chão de fábrica.

7. Orienta-se para a melhoria dos processos.

8. Prioriza a melhoria das pessoas, através de orientação pessoal para a qualidade, trabalho em equipe, cultivo da sabedoria, autodisciplina e prática de sugestões individuais ou de grupo.

9. Aprende-se na prática.